Núcleo de Cooperativas da Acib entrega brinquedos arrecadados em campanha para entidade beneficente
Cerca de 450 brinquedos foram arrecadados pela campanha promovida pelo Núcleo de...
Por Avelino Lombardi, presidente da Acib.
O enxugamento e a maior eficiência da máquina pública em todas as esferas de poder sempre foram bandeiras defendidas pela Associação Empresarial de Blumenau (Acib). Neste momento de crise sem precedentes, é imprescindível voltarmos a esse tema. Temos acompanhado de perto as dificuldades das empresas e buscando incessantemente alternativas para driblar a crise, como a postergação de impostos e a flexibilização da legislação trabalhista. Alguns negócios certamente serão obrigados a fechar as portas, pequenos empreendimentos sofrerão perdas irreparáveis e até grandes indústrias terão que se reinventar para a nova realidade.
Porém, nada ouvimos, por parte dos poderes constituídos, em relação a diminuir os gastos com funcionalismo público, corte de benefícios, etc. Neste momento delicado que vivemos, precisamos unir esforços a fim de buscar os recursos necessários para o enfrentamento da crise. Todos devem dar sua contribuição.
Além de medidas para diminuir os gastos púbicos, uma das maneiras de fazer isso seria a transferência das eleições de 2020 para 2022. Os recursos do fundo eleitoral destinados ao financiamento das eleições deste ano, além de todo o investimento necessário por parte do governo para o pleito eleitoral, poderiam ser aplicados em ações concretas de restabelecimento da economia e contenção da pandemia. No próprio Senado Federal as propostas legislativas de adiamento das eleições municipais, de 2020 para 2022, vêm ganhando força. Alguns estimam uma economia de até R$ 1,5 bilhão na unificação das eleições, além dos recursos do fundo eleitoral, que não seriam utilizados.
Nós, como entidade de classe, bem como toda a sociedade organizada, devemos envidar esforços no sentido de pressionar o Poder Executivo a diminuir o tamanho do Estado.Defendemos a retomada da atividade econômica e a adoção do isolamento vertical para as pessoas que correm maior risco.Precisamos fazer a economia voltar a girar, sem jamais deixar de lado a saúde e a preservação da integridade das pessoas.
Temos fé de que, juntos, conseguiremos atravessar essa crise e retomar a nossa economia. No entanto, todos devem fazer sua parte. A nossa força está na nossa união.