Prefeito e secretários participam de reunião do G6

Nesta segunda-feira (16), as entidades que fazem parte do G6 receberam o prefeito Mário Hildebrandt e secretários municipais para tratar sobre o andamento do processo de reduções de gastos do Poder Executivo conforme pleito da carta “Por Uma Blumenau Melhor”, entregue aos candidatos nas eleições de 2016. O coordenador do G6 e presidente da Acib, Avelino Lombardi, colocou as entidades à disposição para auxiliar num planejamento para o enxugamento dos custos da administração pública. “Acho que podemos, juntos, estudar uma forma de reduzir as despesas. Criticar sem conhecimento não é o que queremos fazer. Queremos ajudar”, afirmou.

Hildebrandt falou sobre o trabalho de redução de gastos feito desde a primeira gestão do governo Napoleão Bernardes, com a redução de cargos comissionados, revisão de contratos, além de uma série de ações de custeio. Quanto à greve do funcionalismo, o prefeito disse que o reajuste de 1,69% significaria R$ 10 milhões de reais para o caixa da Prefeitura. “Não temos esse dinheiro. Se eu conceder esse reajuste eu corro o risco de não ter dinheiro para o 13^o salário ou as férias. Não existe outra alternativa a não ser pagar em janeiro do ano que vem. O reflexo deste ano não é suportável pelo orçamento do município”, explicou.

O prefeito também comentou também que, para os servidores da saúde, foi feita no ano passado uma adequação das gratificações, ao mesmo tempo em que se iniciou a implementação do plano de carreira. “Tem servidor da saúde ganhando aumento real de 35%. Nos próximos anos vai significar R$ 20 milhões a mais de folha”, assinalou.

Acompanhado dos secretários municipais, o prefeito prestou contas das atividades realizadas pelo Executivo em diversas áreas. Uma das novidades foi apresentada pelo atual presidente da Faema, Eder Boron. Ele falou sobre o novo Código de Arborização, que está sendo executado por meio de convênios entre Furb, Faema e Samae. “Temos hoje em Blumenau uma arborização urbana muito grande, porém sempre passamos por problemas quando é necessário suprimir determinadas árvores, que muitas vezes estão em locais inadequados. Esse plano trata do plantio, planejamento e extensão da arborização urbana da cidade. É a adequação da planta certa no lugar certo. O plano demandará dois anos de estudos, que iniciaram em abril e a Furb está realizando, com apoio logístico da Faema e apoio financeiro do Samae”, apontou.

Além disso, Boron comentou sobre a Lei 1.196. “Hoje a Faema não tem mais interferência nas consultas de viabilidade no que diz respeito ao grau de impacto ambiental. O plano urbanístico agora é todo com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, o que facilita e desburocratiza os processos”.

Além disso, foram tratados assuntos como recursos na área de saúde, Penitenciária Industrial, regularização fundiária e obras como Ponte do Centro, revitalização da Margem Esquerda, prolongamento da rua Humberto de Campos, entre outras. Uma nova reunião entre o prefeito e o G6 será agendada para detalhamento desses temas.